COLUNISTAS

Autor: Pedro Fagundes de Borba

Senso comum

11/4/2021 - Ribeirão Preto - SP

Das várias áreas e formas do conhecimento, uma parte é absorvida pelas pessoas e forma algo. Há os que estudam profundamente o que há, como as coisas são e põe em textos. Dada a volatilidade, dispersão e interpretações sobre isto, os pontos e ideias sobre aquilo, se mostram em muitas formas, as pessoas absorvendo nisto a sua forma.

   Tal senso muitas vezes constrasta e contesta aquilo que os estudos e conhecimentos dizem. Se, por um lado, os estudos formais realizam importantes e cientificas descobertas sobre os assuntos que se debruçam, alcançando sua essência, por outro nem tudo é por eles absorvido ou percebido. O efeito sobre as pessoas pode variar, dependendo de quem e como são tais pessoas e, principalmente, como estas encaram e se identificam com o que veem.

     Quando um estudo, sobretudo os realizados nas ciências humanas, investiga um tema, está buscando entendê-lo, ver como se faz, e o que efetivamente ali ocorre, buscando sempre a objetividade e a realidade do que investiga. Chegando à conclusão, revela e mostra aspectos reais, descrevendo aquela realidade.

      Captando seus elementos mais objetivos, mostra a essência, os pontos básicos de lá. Mas estes aspectos se refletem e se mostram de maneiras diferentes para os que vivem aquela realidade, incluindo o estudioso. Neste sentido, a realidade se revela múltipla e complexa a partir de suas características, do que a forma. E o senso comum se revela a partir da maneira como a população enxerga tudo aquilo, como a afeta.

      Este aspecto, nem sempre visto em estudos, se torna algo que revela muito da realidade vista e dos efeitos de suas características, ou seja, como se mostra e se faz dentro da vida. Por isto, se revela uma parte importante do conhecimento e do real, sendo um pensamento feito a partir do que se vive. Constitui um ponto importante para o conhecimento, uma visão dos efeitos deste nas pessoas.