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Pedro Fagundes de Borba

Autor: Pedro Fagundes de Borba

Sentimento do mundo

18/4/2021 - Ribeirão Preto - SP

  Sentindo o sentimento do mundo, sinto sua força me cercar. Sinto seus ventos e relevos, onde nem sempre me enxergo. Com este sentimento, o qual sou parte, consequência e agente constituem-me também, em alguma forma. Tal sentimento se mostra como o mais forte, o que mais lhe atinge. Este mundo sente os acontecimentos, marcado por todos.

   Desde 2020, o sentimento do mundo é tomado pela pandemia de COVID-19, a praga, a doença que está ocorrendo desde então, marcando como uma das grandes epidemias da história da humanidade. Sentindo isto, junto com os contextos que desta doença vem, tem-se este complexo sentimento no mundo, formando as ideias e os sentimentos, sobretudo sensações, mais fortes sobre aquilo. O vírus faz com que se sinta e se estabeleça a doença em ambientes gerais, fazendo com que sinta e influencie o que estamos sentindo, como estamos sendo.

    Adoecido, o sentimento se mostra caindo, sendo em si caracterizado pela dor das mortes e da peste, como algo que toma o mundo e parece não ser contido, caindo em alguns países, mas aumentando em outros. O sentimento do mundo fica marcado por isto, vivendo estas dores em várias maneiras.

     Tal força, no contexto inserido, criada pelos coletivos humanos que sentem, faz com que nos sejamos também por ela marcados, sentindo, de alguma maneira, a morte e a doença do COVID-19. Tal condição mostra-se parte desta inserção, a afetação ocorrendo como um sentimento profundo. Tal sentimento particular, que possui relações com o sentimento do mundo, se insere e se mantém, fazendo com que o sintamos, relações com morte e doença na COVID. O fim da pandemia mudará o sentimento do mundo, que poderá melhorar.  

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