Autor: Thales Kroth de Souza
E fazer pagamentos, qual a moda agora? Negociar uma ideia, um negócio, uma proposta. Até negociar um preço baixo precisa de muito equilíbrio, jogo de cintura e ativar outras ideias para facilitar as partes.
Os cuidados que clientes devem ter está no olho no olho e na compreensão em pensar nos custos que o fornecedor teve nas mercadorias, a comissão do vendedor, o risco do investidor/empresário, o ambiente do mercado e a qualidade. Tudo isso deve ser pesado na balança de pagamentos antes de abrir a sua carteira e colocar o seu cartão na maquininha.
Atualmente, milhões de pessoas usam dinheiro em espécie e parece que esse cenário não acabará tão brevemente. São mais de 8,2 bilhões de notas em circulação segundo o Banco Central e o cenário na troca de mãos está se misturando com a tecnologia. Camuflado com a inflação, as notas estão implicitamente no jogo de negócios (do mal) e na sujeira da política; negócios como os “toma lás da cás” que sujam o jeito de fazer negócios realmente e envergonham qualquer brasileiro. Deixou de ser um “jeitinho” para passar a ser corrupção, mas até onde vale “ajeitar” alguma situação para ficar bem entre as partes e não parecer ou sentir que alguém está passando a perna em alguém? Uma pergunta definida na garganta de milhões de brasileiros: chega de corrupção.
Realmente, o estudo que mostra que a liquidez do país ainda muito bem, obrigado e não parece que estará impactada com a pandemia ou qualquer outra crise que o país vive. O próprio Banco Central já possui a proposta de criar um moeda digital – o Real Digital – que poderia transformar mais uma vez o cenário econômico do país. Após o PIX – passou em milhões de vez as transferências por TED e DOC – o qual possui mais de 206 milhões de chaves cadastrada, o open Banking, na segunda fase de implementação, e tende a melhorar em alguns pontos a forma de fazer negócios, compras sem burocracias de políticas e pagamentos de impostos; recentemente com a reforma tributária e outras vertentes e projetos, o dinheiro em espécie não sai do gosto popular. Parece que o vício frenético em torrar algumas notas parecem melhor visto do que a confiança em transferir pelo smartphone ou computador pelo PIX moderno. Talvez o modo "retrô" do dinheiro é mais especial.
Anteriormente, estabelecendo orientações para estipular o quão caro é uma vida ou quanto de dinheiro uma pessoa precisa para viver confortavelmente o suficiente, não é difícil se enquadrar nesses meios, e, infelizmente, menos de 30% se enquadram nessa situação no momento no Brasil. São aproximadamente 67% dos brasileiros que não conseguem poupar (CNDL/SPC, 2019) e 22% tem média de R$546,61 por poupador. Menos ainda os que podem alternar cardápios, lazer, separar uma quota para sua previdência, plano de saúde, etc. O Brasil precisa mudar isso e pra "ontem".
Se os brasileiros pudessem ver e entender que os melhores investimentos não seriam apenas 3% do Brasil ou 3,6 milhões de pessoas (B3, 2021), ao contrário do Japão e dos Estados Unidos com 55% e 45%, representando que a economia do país deve ser puxada internamente. A criação de riqueza está quando o investidor acreditar no poder de gerar riqueza. Será que os brasileiros aceitariam esse desafio?
O valor que precisa estar na conta ou, nesse caso, entrar mensalmente é de R$5.351,11 e isso cobriria vestuário, educação, higiene, alimentação, saúde, transporte, previdência e moradia. Aqueles princípios do salário-mínimo atual (R$1.100,00) o qual não cobre todas as despesas. O valor correto é muito maior que o ganho e quem mais sofre com isso é quem está impactado diretamente nos impostos da alimentação, bens de consumo como gás, água, energia. O estado brasileiro tornou-se insustentável. Um valor caro para se pagar pesa no bolso de cada contribuinte. A máquina está muito cara e precisa ser revista.
E o preço de se fazer o bem? Em setembro de 2020 após semanas buscando uma página, site ou jornal que fosse aliada da sociedade com notícias sobre o bem e não identificando, criei a página no Instagram O Bem News com o intuito de promover histórias de diversos jornais com salvamentos, ajudas, pessoas que se destacam na sociedade por ações solidárias, estratégias e com a medição do maior valor social da humanidade: o bem.
Perdoe-me por dizer isso, mas eu não achei o que encontrava e preferi fazer a diferença de uma maneira natural. Não impacta como grandes sites já o fazem, mas está “on the line” para mostrar a milhares de pessoas que não estão sós. Ninguém está. Sempre haverá boas pessoas.
Silvio Santos disse em seu programa de TV em março de 1988: “[...] Ninguém sai de casa dizendo: 'hoje eu vou errar'. Não! Todos saem de casa na intenção de acertar! Fazemos dez coisas, erramos três e os jornais e a televisão só encontram os três defeitos. Esquecem as sete qualidades. Qual é o ser humano que vai progredir se não recebe estímulo, só receber cacetada? Cacetada da imprensa, cacetada da televisão. As pessoas fecham muitas portas para outras pessoas sem ao menos conhecê-las porque o 'homem' é vaidoso e alguns muito 'poderosos'... Mas quando se fecha uma porta, Deus abre uma janela. Sou vaidoso na minha condição de artista, mas não preciso ser poderoso. Sou poderoso na minha consciência. Quem tem razão, forte ou fraco, vence sempre. O bem sempre vence o mal. O mal vence por alguns minutos, vence por algum tempo. Mas o bem sempre vence o mal. E não teríamos motivo na vida, mesmo que tudo acabe em pó, se o mal vencesse o bem. [...]”
Com uma força de vontade, eu iniciei o projeto e tenho dedicando-me mensalmente com essa ideia. Já são mais de 30 histórias, e eu pensara que não chegaria a 10. Com uma pesquisa recente, descobri que tenho outras 10 histórias para publicar em breve.
“Se os bons não fizerem nada, os ruins farão sua parte.” Você precisa se perguntar se faz algo de bom e para o bem na sociedade. Pode ser ajudar sua família com palavras, oferecer um abraço, atenção para colegas na escola, para amigos pelo Skype ou Teams em função da pandemia. Mas você precisa tomar uma posição: você pratica o seu “Bem News”? Pense nisso.
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