Autor: Frias Neto Consultoria Imobiliaria
O mercado imobiliário teve alta no primeiro semestre de 2021, e isso pode ser constatado inclusive em Piracicaba. Dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas) mostram que a venda de imóveis no país aumentaram 26,1% no ano passado, quando teve início a pandemia da Covid-19. Foram 119.911 unidades comercializadas, o melhor resultado desde 2014, quando o setor estava em fase de expansão.
Em Piracicaba, tanto em locação quanto em vendas, incluindo lançamentos, houve aumento em relação a 2020. De acordo com o Departamento de Inteligência de Mercado da Frias Neto Consultoria de Imóveis, imobiliária de Piracicaba que existe há mais de 32 anos, o valor total do VGL (Valor Geral de Locação) de janeiro a junho deste ano aumentou 45% na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve, ainda, crescimento em VGV (Valor Geral de Vendas) de 43,3% no setor de terceiros (imóveis prontos) em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os dados indicam, ainda, recorde de VGL (Valor Geral de Locação) na história da imobiliária. O maior volume de locações na empresa até então era setembro de 2020, porém, neste ano o VGL teve aumento de 41,9% em comparação com junho do ano passado.
Outras constatações obtidas com os dados do Departamento de Inteligência de Mercado da Frias Neto são que os imóveis comerciais foram responsáveis por 33,02% do valor total do VGL (Valor Geral de Locação) no semestre.
“O comportamento das pessoas mudou com a pandemia e as pessoas passaram a ter um novo relacionamento com o imóvel, principalmente o lar, aliando necessidade e prazer passaram a valorizar muito mais sua moradia. Devido à necessidade de ficarem em casa, elas passaram a ter outra percepção sobre os lares e os espaços para trabalho”, afirma Angelo Frias Neto, diretor-presidente da imobiliária e diretor da ABMI (Associação Brasileira do Mercado Imobiliário) e do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Ele comentou também que a baixa na taxa de juros para financiamentos imobiliários está entre os menores patamares já visto na história, o que provocou no financiamento de imóveis (que cresceu 57,5% no ano passado - com R$ 124 bilhões liberados pelos bancos) novo salto em 2021, de 113% no primeiro trimestre na comparação com janeiro a março de 2020.