Autor: Thales Kroth de Souza
Quando a lei de cotas foi sancionada, pensei que fosse algo interessante. A reserva em universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia em quem realizou o ensino médio em instituições educacionais públicas, mas também para raça, gênero sexual, situação sócio-econômica, etc, divide opiniões diretamente pela controvérsia em que restringe públicos através do acesso que realiza.
Mesmo que oportuniza de certa maneira o acesso ao ensino superior, não é essa mesma cota que irá garantir o bom profisisonal ou o acesso ao mercado de trabalho. Aí o legislador público protagonizado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal irá fazer o quê? Criar cotas dentro de empresas conforme o argumento para democratizar isso também? Isso afeta negativamente contratações de mulheres, PCDs, PCNEs, etc. A resposta a essa problemática está no raiz do problema: não haver cotas raciais, mas somente sociais pela renda, e ainda bem menor da atual. No máximo 20%, e ainda em caráter temporário.
Meu posicionamento está na identificação que a restrição de acesso não propicia melhor enquadramento de públicos. Sou abertamente contra preconceitos e discriminações com intenções boas e caracterizam afetamento na sociedade e no mercado de trabalho. Mais restrições não ocasionaram mais liberdade e contratar e, assim, um giro ou fluxo no mercado de trabalho, pelo contrário, dificulta o setor de recrutamento e seleção ocasionando perda de produtividade, além da econômica. Um país que deseja crescimento de sua cadeia produtiva com aumento do PIB (Produto Interno Bruto) precisa objetivar suas intenções desde o início, e a lei de cotas deve ser uma das políticas de partida.
Eu sou totalmente a favor da privatização. Para mim, todas as empresas públicas deveriam ser privadas. Na diferença de qualidade de atendimento e gerenciamento de recursos, o melhor exemplo está na área financeira. Principal competitividade, Itaú Unibanco e Banco do Brasil são pares ímpares em cenários disruptivos quando o assunto é crise e gestão. Com o advento da pandemia e a crise ter afetado diversas cadeias e áreas, o setor financeiro experimentou um lucro maior com uma gestão positiva sobre o digital.
São bilhões de reais em jogo, fora os câmbios e gestões em fundos, estratégias, mercados como crédito, arrendamento e imobiliário, etc. Não há melhor condição que na crise para identificar onde melhorias e sentidos podem ser experimentados. A privatização é positiva no Brasil. Apesar do Governo Federal estar devendo nessa parte, a população aceita privatizações como da Eletrobrás (já aprovada), Correios, inclusive a Petrobrás são exemplos que aceitariam quando a intenção é desenvolver serviços e produtos para tornar a produtividade e o acesso ao mercado mais fácil.
A competitividade pode fazer com que os preços tornam-se mais acessíveis. De alguma forma, a privatização também mexerá com o mercado e a B3 já torna a atratividade de mais de 5 milhões de investidores, contudo a muito ainda o que se fazer. Nos EUA, cerca de 200 milhões ou cerca de 55% da população; no Japão, cerca de 54 milhões ou 43%; na China, cerca de 220 milhões ou 15%; na Alemanha, cerca de 11 milhões ou 13%; na Coreia do Sul, mais parecida com o Brasil nesse sentido, cerca de 5,5 milhões ou 11%.
Com a característica da democratização de títulos públicos, capacidade de investimento pela retomada de atividades e de mercados, acesso à população para investir na B3, montar carteiras, acessos, influencers, especialistas e instituições financeiras aderiando a estratégias comerciais com blogs e matérias sobre o tema, conscientização, etc, torna a iniciativa de investimento e privatização muito mais prática e curiosa a respeito.
A informação e imprensa livres são respostas para o público e comportam a iniciativa de transformação da sociedade para preocupar-se com as suas questões sociais. A liberdade de emprensa é o caminho para que a comunicação em massa possa circular livremente sem impeditivos e sem que garantias sejam quebradas. Em 2021, o Brasil ocupava a posição #111 no ranking de liberdade de imprensa conforme o World Press Freedom Index (Índice de Liberdade de Imprensa) da organização Reporters Without Borders (Repórters Sem Fronteiras).
Ainda a trabalhos a se fazerem com o acesso à informação e com a liberdade de imprensa. O Brasil pode sim se sair bem nessas questões quanto a sua liberdade de se expressar, seja com a aparente estratégia da liberdade individual, mas sem infringir a liberdade coletiva ou de outrem, contudo tanto a eficácia judicial, a atuação política e menos regulações devem pleitear o cenário brasileiro. A confiança precisa ser sentida para se fazer sentido defender a pauta. Logicamente se a população deseja mais liberdade seu recado é pela democracia, no voto, no apoio aos seus representantes, nos pedidos de mudanças por melhorias, nas observações para que se cumpram suas exigências e interesses.
São posições nesse sentido que fazem totalmente a diferença em partida para um desenvolvimento pleno e meu posicionamento alinhado com medidas liberais e universais. Países livres como Estados Unidos, Noruega, Austrália, Coreia do Sul, etc, possuem exemplos para que o Brasil siga. Apesar de culturas diferentes, exemplos a serem seguidos são pontos para que a sociedade aprenda e compreenda em fazer sua parte. Compreenda-se medidas sociais e comportamentais como uma diretriz individual e coletiva como configuração para um país melhor. Quem planeja o futuro elege estadistas, quem planeja o presente elege governantes. O Brasil merece profissionais que pactuam com o seu desenvolvimento e atuação estratégica, ênfase em mais Brasil e menos Brasília.
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