Autor: Thales Kroth de Souza
Quando o jovem Mestre Marcel van Hatten, profissional de Relações Públicas (UFRGS, 2007), iniciou a campanha com o texto explicando porque voltava para o Brasil, após a realização do segundo Mestrado, o primeiro foi o Mestrado em Ciência Politica: Política Comparada e Democracia (Leiden Universiy, 2012) e o segundo foi o Mestrado em Jornalismo, Mídia e Globalização (Aarhus University, 2017) e, ainda, pode-se acrescentar em sua formação acadêmica a Especialização em Direito, Economia e Democracia Constitucional (UFRGS, 2008), Especialização em Liderança Competitiva Global (Georgetown University, 2009) e a Especialização em Mídia e Política (University of Amsterdam, 2017), vivendo como cidadão na Holanda, o sétimo país em 2014 com melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, e que não precisaria voltar ao Brasil, mesmo assim ele volta, eu já entendia que o Brasil começava a renascer e justificar as milhões de pessoas nas ruas de verde e amarelo.
E, ainda, surpreende-me o Militar (AMAN, 1996) e Engenheiro Civil (IME, 2002) com Especialização em Ciências Militares (EsAO, 2004), MBA em Gerenciamento de Projetos (FGV, 2004), Mestre em Engenharia de Transportes (IME, 2008), com Extensão em Parcerias Público-Privadas em Estradas (The World Bank, Londres-Reino Unido, 2012) e Certificado em Contratações Públicas (União Europeia, Roma-Itália, 2014), o Mestre Capitão Tarcísio de Freitas, ex-Ministro da Infraestrutura (2019-2022) e candidato ao Governo de São Paulo, nas eleições de 2022. Motivo? Um perfil totalmente técnico na política e reinventando uma liderança em privatizações e, sem dúvidas, o melhor ministro do Governo Bolsonaro.
E, quando eu olho para os candidatos já eleitos nessas mesmas eleições, como o Tecnólogo Aeronáutico (AFA, 1984), Engenheiro Aeronáutico (ITA, 1993), Administrador Público (AFA, 1998), Cientista Aeronáutico (AFA, 1998), Mestre em Engenharia de Sistemas (Naval Postgraduate School, 1998), também Executive & Life Coach (ICI Coaching, 2008), ex-Astronauta na AEB (1998-2019) e na NASA (2006-2019), o Mestre Tenente-Coronel Marcos Pontes, ex-Ministro da Ciência e Tecnologia (2019-2022), candidato eleito Senador por São Paulo (2023-2031), vejo o quanto de lideranças o último Governo formou.
Posso acrescentar também o Advogado (UEM, 1995), Mestre (UFPR, 2000) e Doutor em Direito (UFPR, 2002), com Aperfeiçoamento no Programa de Instrução para Advogados (Harvard Law School, 1998), o professor, colunista e ex-juiz federal do TRF-4 (1996-2018) Dr. Sérgio Moro, ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública (2019-2020), candidato eleito Senador pelo Paraná (2023-2031), adicionando influência e "sangue novo", protagonismo, esperança, liderança jurídica, quando o Brasil mais precisa.
É esse sentimento que sinto e percebo que o Brasil inteiro fez em resposta no voto, pela democracia, "no escurinho da urna", quando os eleitores foram ao encontro dos teclados e, ao entenderem que "o voto é a sua arma, bota o voto na mão", muita coisa mudou. Realmente, é um novo Brasil para tudo e para todos.
Se nas eleições de 2018 as principais bandeiras era o combate à corrupção, economia, saúde, segurança, etc. Algumas propostas foram cumpridas como a instituição de renda mínima, independência do Banco Central, Petrobrás pratica os preços dos mercados internacionais, reformulação de leis que incentivem negócios como a lei de liberdade econômica, simplificação na abertura de empresas, etc.
O que precisa-se no próximo mandato presidencial: reforma tributária, o marco legal do licenciamento ambiental e o saneamento básico, privatizar mais empresas estatais, reduzir a maioridade penal, reforma política, imprensa livre, liberdade de opinião, carteira digital para estudantes, redução de alíquotas de importação e barreira não tarifárias, venda de ativos da Petrobrás, simplificação da abertura e fechamento de empresas, reformular o estatuto do desarmamento, endurecer legislação para crimes contra mulheres, encaminhamento de medidas contra corrupção para o Congresso, reforma política, imprensa livre, liberdade de opinião, entre outros.
Se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal teve uma "onda de direita", foi porque a população desejou esse cenário como resposta para tudo que assiste. Os eleitores não são cegos. Todos os 27 estados e 156,4 milhões cadastrados no TSE exercem seu direito votando ou abstendo-se se desejar. Na minha opinião, a abstenção é um direito, todavia prejudica uma decisão apertada como o Brasil vive atualmente, polarizado, sensibilizado em situações sociais e desconfortável com o crescimento do poder judiciário e de censura em respostas, liberdades individuais e de imprensa. Situa-se à ocasião como um momento perigoso, onde aprova-se judicial uma escalada ao combate de "fake news", onde pode combater muito mais à liberdade de expressão do que a um fato que não ocorre.
Na matéria do correspondente Jack Nickas do New York Times: One Man Can Now Decide What Can Be Said Online in Brazil ou Um Homem Pode Decidir Agora O Que Pode Ser Dito Online no Brasil, em tradução livre. A reportagem classifica a decisão do presidente da Corte, ministro Dr. Alexandre de Moraes, como “uma das ações mais agressivas tomadas por um país para combater informações falsas”. “A decisão provocou protestos de apoiadores do presidente de direita, Jair Bolsonaro, bem como preocupação de muitos especialistas em direito da internet e direitos civis, que disseram que representava uma expansão de poder potencialmente perigosa e autoritária”.
Dia 20 de outubro, o TSE ampliou o poder de polícia da Corte e atribuiu a si próprio a permissão de retirar "fake news" da internet, sem a necessidade de outros ofícios. Todavia, recentemente, no julgamento sobre a desmonetização de canais da Brasil Paralelo, no documentário "Quem mandou matar Jair Bolsonaro?", a integrante ministra Dra. Carmen Lúcia cuidou em sua fala que “não se pode permitir a volta de censura sob qualquer argumento no Brasil”. No entanto, votou a favor pela situação "excepcionalíssima" e que as determinações serviriam para assegurar a segurança do pleito.
Abre aspas. Este é um caso específico e que estamos na iminência de termos o 2º turno das eleições. A proposta é a inibição até o dia 31 de outubro, exatamente o dia subsequente ao do 2º turno, para que não haja o comprometimento da lisura, da higidez, da segurança do processo eleitoral e dos direitos do eleitor, fecha aspas, declarou. Com fontes de noticiários entre Poder360, O Globo, Jornal Correio do Povo, Jornal O Sul, Revista Oeste, Jovem Pan News e Brasil Paralelo.
Eu concluo que "não quero viver em outro país, quero viver em outro Brasil", no mesmo sentimento das eleições de 2018 quando o jovem van Hatten candidatava-se. Ele não é o único jovem que preocupa-se com o Brasil, sao empreendedores, estudantes, estagiários, aprendizes, recém-graduados, graduandos, herdeiros, atletas, etc.
Somos milhões de vozes que podem exprimir a nossa indignação por não eleger quem, depois de ter quebrado o Brasil, quer voltar à cena do crime, e pela ironia do destino que realmente é uma divina comédia, pois durante palestra na USP, em 2017, o mesmo Dr. Alexandre de Moraes, hoje Ministro do STF e Presidente do TSE, disse: “Em relação à última questão, do nosso simpatizante aqui do governo corrupto, que foi colocado para fora do Brasil pela corrupção, pela falta de vergonha na cara, de quem roubava bilhões. Se, em vez de roubar bilhões, tivesse investido na segurança, se, em vez de desviar dinheiro para construir porto em Cuba, tivessem investido em presídio, estaríamos muito melhor.” Conforme vídeo obtido na Jovem Pan News.
O Brasil pode dar sua resposta às urnas sobre seu desejo de um plano de Governo para as próximas gerações. Pense nisso. Vá votar. Fale com seu amigo, avô, conhecido que está em dúvida ou vai se abster. Dialogue com clareza e pesquise, estude, leia as propostas de todos os candidatos para o segundo turno para ter certeza do que você quer para o seu futuro e para o futuro do seu país.
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