da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
A primeira obra e que marcou o início desta caminhada foi iniciada em 2009. Trata-se das intervenções antienchentes, considerada a maior obra de engenharia da cidade
Foto Carlos Natal
Obras antienchentes: além de resolver um problema muito antigo, melhorou o visual do entorno |
A Prefeitura de Ribeirão Preto executou, nos últimos quatro anos, várias obras que acabaram com problemas “crônicos”, como, por exemplo, as enchentes na avenida Jerônimo Gonçalves e Vila Virgínia, que afligiam a população desde a década de 20. Também construiu 22 novas escolas, 3.565 casas populares, reformou Unidades de Saúde, construiu a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), ampliou cursos de qualificação profissional, os programas sociais e atendeu reivindicações importantes e antigas, como a revitalização do centro histórico da cidade.
A primeira obra e que marcou o início desta caminhada foi iniciada em 2009. Trata-se das intervenções antienchentes, considerada a maior obra de engenharia da cidade. O projeto para o combate às enchentes em Ribeirão Preto é amplo, elaborado a partir de uma visão global do problema. Por isso a prefeitura buscou recursos junto ao Governo Federal para a execução de um conjunto de obras, todas interligadas como forma de prevenir as enchentes que atingiam algumas regiões da cidade há séculos.
Dividida em quatro etapas que incluíram o alargamento e aprofundamento do ribeirão Preto, a obra promoveu intervenções no córrego, além de terraplenagem, construção das estruturas e fundações do canal, pavimentação asfáltica, construção de guias, sarjetas, execução de microdrenagem, construção de rede de elevação de água e esgoto e substituições de pontes ao longo do trecho. Foram investidos recursos da ordem de R$ 117 milhões.
O projeto incluiu a construção de muretas nos mesmos moldes das originais, reforço na iluminação, além da implantação do Memorial das Palmeiras, na confluência das avenidas Jerônimo Gonçalves com Francisco Junqueira. Também não foram deixados de lado os velhos balaustres, as Palmeiras Imperiais, o paisagismo e os postes republicanos que fazem parte da história da cidade.
Como decorrência da obra, vieram as revitalizações das avenidas Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves. Na Francisco Junqueira houve a substituição da calçada do canteiro central, a instalação de muretas ao longo do leito do córrego Retiro Saudoso e revitalização paisagística num trecho de aproximadamente três quilômetros de extensão, da rotatória Amim Calil até o viaduto localizado na esquina da avenida Independência com a avenida Francisco Junqueira.
Outra obra que mudou significativamente o visual da cidade ocorreu na Via Norte, que transformou o local no Parque Linear denominado Ulysses Guimarães. A via tem 7 km de extensão, entre a rotatória Amin Calil e o bairro Adelino Simioni, na zona Norte de Ribeirão Preto, numa área de 596 mil m², sendo considerado o principal acesso a um dos maiores complexos populacionais da cidade formado por vários conjuntos habitacionais e um parque industrial, além de funcionar como via de acesso a vários pontos da cidade. Segundo a Transerp, a Via Norte é uma das avenidas mais movimentadas da cidade, por onde circulam diariamente cerca de 2.400 veículos por hora.
Hoje a avenida se transformou em um local onde a população pode fazer caminhadas e inclusive andar de bicicleta, pois ela possui ciclovia perfazendo um total de 5.330 metros, implantação de 9.670 metros de calçada ao longo de toda a via, com reurbanização da área verde local por meio do plantio de 1,7 mil mudas de diversas espécies e 1.700 palmeiras.
A obra de duplicação da avenida Henri Nestlé e a construção do viaduto, também eram obras que a população reivindicava e foi atendida. Foram obras que resultaram numa nova condição viária na região Leste, beneficiando uma população de mais de 80 mil pessoas, distribuídas em 18 bairros: Jardim Interlagos, Parque dos Lagos, Jardim Helena, Jardim Juliana, Parque dos Servidores, Portal dos Ipês, Mil Pássaros, Palmeiras I e II, Piripau, Ribeirão Verde, Hípica, Itanhangá, Parque dos Flamboyants, Recreio Internacional, Figueiras, Vila Abranches, Ouro Branco, além dos condomínios existentes naquela área. Sobre o viaduto que passa sobre a Via Anhanguera (SP-330), na altura do km 309, com extensão de 230 metros e que liga a Lagoinha ao Parque dos Servidores, foi construída também uma ciclovia.
Agora, com o andamento as obras de revitalização do centro histórico, a Prefeitura atende mais uma antiga aspiração da população e comerciantes, mudando completamente o visual da região central com calçadão mais amplo, novo piso, calçamento e fiação subterrânea.