da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
O sonho de ter o próprio negócio e transformar a vida dos quatro filhos levou Antônio Rodrigues a sair de São Paulo, capital, e se mudar para o interior paulista.
Com a experiência adquirida ao longo do tempo, “seu” Antônio pretendia montar uma pequena fábrica de blocos. Aos poucos, o objetivo foi virando realidade. Junto de sua esposa, Maria Paulina Rodrigues, eles buscaram crédito no Banco do Povo e começaram uma nova história.
Catorze anos se passaram e hoje, com o terceiro crédito adquirido, a família investiu na compra de uma máquina mais moderna e produz, em média, 50 mil tijolos por mês. “Quando começamos, não tinha ideia de que o negócio fosse prosperar tanto assim. Criamos nossos quatro filhos, ampliamos a empresa que atualmente emprega 12 funcionários e gera uma renda mensal de aproximadamente R$25 mil”, contou Antônio.
Assim como “seu” Antônio, 350 empreendedores também buscaram apoio do Banco do Povo no Posto Avançado da Prefeitura no Poupatempo. De acordo com Davi Cury, superintendente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto, Coderp, que administra o banco, em 2013 já foram emprestados R$ 2.249 milhões. “A maioria dos empréstimos são realizados por comerciantes, costureiras e pessoal que trabalha com transportes. São pessoas honestas, que pagam em dia e podemos provar isso através de estatísticas. O índice de inadimplência é de apenas 1,8%”, explica Cury.
Para a prefeita Dárcy Vera, o microcrédito é uma ótima oportunidade para aqueles que têm o objetivo de melhorar o seu negócio, porém não encontra meios de obter empréstimos em bancos particulares. “O Banco do Povo oferece a menor taxa de juros do mercado. Apenas 0,5% ao mês, possibilitando a todos que atendem aos pré-requisitos, realizar o financiamento para ter sua microempresa”, diz.
Além das exigências para adquirir o empréstimo, é importante que o microempreendedor participe de cursos que ofereçam informações sobre ações que devem ser desenvolvidas na abertura de um negócio. “Sempre que recebemos novos clientes, orientamos cursos de empreendedorismo para que ele possa estar mais interado no mercado. A maioria é informal e não tem CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – por não ter conhecimento de programas Federais e Estaduais que oferecem legalização de seu negócio, como o MEI- Lei do MicroEmpreendedor Individual”, explica Sandra Kioko Takahashi, representante executiva da Prefeitura e Banco do Povo no Poupatempo.
Para pessoa física o empréstimo varia de R$ 200 a R$ 10 mil e pessoa jurídica de R$ 200 a R$ 15 mil, em empréstimos progressivos, para financiar capital de giro e investimento fixo.
A quem se destinam os empréstimos:
Empreendedores formais ou informais, cooperativas ou formas associativas de produção ou trabalho.
Exigências aos candidatos:
- Desenvolver atividade produtiva (formal ou informal) há mais de seis meses;
- Residir há mais de dois anos no município e ter endereço fixo;
- Ter nome limpo no CADIN, SCPC e SERASA;
- Ter o total de vendas de até R$ 240 mil nos últimos 12 meses;
- Tomador maior de idade ou emancipado legalmente;
- Alienação fiduciária dos bens financiados.