da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
O município de Ribeirão Preto tem 21.482 pessoas fazendo tratamento contra o diabetes na rede municipal de saúde e outras 5.300 fazem uso de insulina diariamente. “Isso representa uma prevalência de 4 % da nossa população com a doença e a grande maioria é do tipo 2”, explica o enfermeiro Sinval Avelino dos Santos, do Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes da Secretaria da Saúde.
Ele coordenou, na manhã desta quarta-feira, dia 13, as atividades do Mundial de Combate ao Diabetes Mellitus, realizado no Parque Maurílio Biagi, em parceria com a equipe do Dr. Móvel. Na ocasião, integrantes do Programa distribuíram material informativo sobre a doença, fizeram orientações sobre alimentação saudável e práticas educativas na prevenção ao diabetes. Quem passou por lá também aferiu a pressão arterial e fez a glucosometria (exames para detecção da doença).
Foi o caso de dona Lurdes Gaona Ferlin, de 73 anos. “Achei ótimo essa atividade aqui no Parque, porque moro aqui em frente”, afirmou ela, que fez o exame de glucosometria e estava tudo bem. “Eu faço acompanhamento regular com o meu médico, por isso estou tranquila”, disse.
Já Maria Aparecida da Silva, de 45 anos, faz caminhada regularmente no Parque três vezes por semana. “Achei maravilhoso esse evento aqui. Já fiz minha caminhada e agora vou fazer os exames. Espero que esteja tudo em ordem”, adiantou,
Mais de 200 pessoas procuraram o equipamento e fizeram os exames durante a atividade. “O diabetes é uma doença que deve nos deixar atentos. Muitas vezes, as pessoas só descobrem quando têm uma crise”, justificou o enfermeiro Sinval.
Doença – Existem dois tipos de diabetes: o tipo 1 é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar: vontade de urinar diversas vezes, fome e sede frequente, perda de peso e fraqueza, além de fadiga, mudanças de humor e náuseas.
Já a tipo 2 sabe-se que possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Os principais sintomas são infecções frequentes, alteração visual, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.