da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Funcionários da Prime Infraestrutura S/A, empresa responsável pela execução das obras de recomposição das estruturas na rua Elídio Vieira de Souza, no bairro José Sampaio, continuam trabalhando na escavação do trecho, que rachou e afundou numa extensão de mais de 50 metros, no dia 9 de novembro.
De acordo com Anderson José Domingos, representante da Prime, toda a capa asfáltica foi retirada da via dando inicio às escavações, que devem acontecer até a próxima sexta-feira. Depois disso, segundo ele, começa o processo de drenagem, com a retirada da água do solo, por meio de tubulações, atingindo uma profundidade de quase quatro metros. “Quando o local ficar sem qualquer umidade, terão início as obras de estabilidade de 200 metros de extensão e devolução das redes de esgoto, água, galerias pluviais, guias e sarjetas”, explica Domingos.
Projeto- Todo o trabalho está sendo acompanhado pela Secretaria de Obras e Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto. O prazo para conclusão dos serviços é de 90 dias. No projeto executivo, de autoria do secretário de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo, constam serviços de recomposição da estrutura do local, em cerca de 200 metros na rua Elídio Vieira de Souza e mais 20 metros de três vias transversais.
No trecho serão refeitas as redes de esgoto, água e galerias pluviais, retiradas no dia 9 de novembro para a realização das manobras das máquinas no local. Também serão colocadas novas guias, sarjetas e calçadas e plantio de grama. Também está relacionado no cronograma a estabilização de talude, na margem direita do córrego Tom Jobim.
Em três ruas próximas à área, em cerca de 20 metros de extensão, também serão realizados serviços de infraestrutura. Num primeiro momento, a Prefeitura interditou a área e removeu as redes de água e esgoto para outro local até que se fossem definidas as causas do incidente e tomadas providências emergenciais. Em seguida realizou serviços de estabilização do solo, com o reforço das margens do córrego Tom Jobim, um afluente do córrego Campos, que passa pelo bairro, a fim de evitar novas erosões.
Para isso utilizou pedras, seguindo-se a limpeza e dragagem. Geólogos também foram ao local para sondagens do subsolo antes do início efetivo das obras.