da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
O Centro de Inclusão de Digital (CID), órgão vinculado e que funciona na sede do Fundo Social da Prefeitura de Ribeirão Preto, não é só um espaço onde se aprende noções de informática. É mais que isso. O local, que disponibiliza seis computadores modernos e três monitores e atende de segunda a sexta-feira, recebe um público jovem e idoso, que busca novo conhecimento, mas também vê na inciativa uma possibilidade de interação social, que combate a ociosidade e a solidão.
“Tenho 79 anos. Decidi buscar mais conhecimentos e não ficar sozinha em casa. Só tinha a noção da datilografia. Estou aprendendo tudo, até localizar as letras no teclado. Os monitores são competentes e amigos, e o pessoal interessado em aprender tudo sobre internet”, disse a aposentada Dalva Ferraz, de 79 anos, que faz o curso há um mês. Segundo ela, o aprendizado tem permitido reencontrar amigos e familiares, depois que aprendeu usar o e-mail. “Agora não fico mais sozinha. Estou adorando. A Prefeitura está de parabéns por manter esse espaço”, emenda Dalva.
Milza dos Reis Ferreira Santos, de 60 anos, também se declara feliz por frequentar o Centro de Inclusão Digital. “Minha cunhada fez o curso e me incentivou a fazer também. Uso bem o e-mail. Agora tenho companhia. Aqui ou em casa. O CID oferece chance de profissionalizar e de integrar pessoas, principalmente idosas”, avaliou ela, que há dois meses tem aulas de informática.
Já Maria Caetano Januzelli, de 71 anos, fez o curso durante um ano e agora resolveu voltar. “Os idosos costumam esquecer algumas coisas e por isso voltei. Gosto de jogar, fazer caça palavras e pesquisar receitas para a família”, conta ela. “Gosto tanto daqui, que, se pudesse, não sairia. Acho importante que nós, idosos, tenhamos um espaço como este. A gente aprende, mas também faz amigos”, lembrou Maria Caetano, que também cultiva amigos no facebook.
“Eles são dedicados. Se preocupam em aprender. E fazem bom uso do conhecimento que adquirem. Gosto muito de estar com eles”, explica o professor Gustavo Felipe Barbosa, que também é estudante de Informática. Embora ensine a utilização do Word, Gustavo tem outra preocupação: “penso que devem aprender para melhorar a questão profissional, mas também ter mais motivação no dia a dia, na rotina. E isso tem dado certo, pois aprendem aqui e continuam em casa, o que passa a ser uma ocupação importante”, salienta o professor do CID.
Vermadethe Lima de Oliveira, de 64 anos, e que mora na Vila Dignidade, também elogia o serviço oferecido pela Prefeitura. “Acho importante buscar conhecimento. Isso melhora nosso dia a dia. Gosto de fazer pesquisa e estou adorando as aulas. Vir pra cá é uma felicidade”, informa ela.
Já ex-empregada doméstica, Maria Paixão Correa Rosa, de 47 anos, pensa também na questão profissional. “Tive um problema de saúde e fiquei com deficiêcia. Não posso mais trabalhar como doméstica. Por isso vim fazer o curso para descobrir alternativas de trabalho”, destaca Maria no seu primeiro dia de curso, que concluiu o terceiro colegial. “Quero ter mais condições para conseguir um emprego. O ambiente aqui é muito bom, assim como os professores. Estou muito satisfeita”, definiu ela.
“O CID é realmente um importante espaço social. Ele qualifica, mas também proporciona um novo contato, uma integração importante”, esclarece Maria Augusta Freitas Carvalho, presidente do Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura, lembrando que mais 40 vagas estão disponíveis para os interessados.