da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Em apenas três semanas de Campanha, o Mutirão do Lixo Eletrônico, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente, coletou 6.090 quilos de sucata eletrônica.
A campanha, que termina nesta terça-feira, dia 25, é uma parceria firmada entre Prefeitura e a empresa Dionísio Recicláveis, que oferece serviço especializado para a destinação final de resíduos eletroeletrônicos.
Na última campanha, realizada em 2012, foram arrecadados 22.490,08 quilos. “O número de descarte foi menor este ano pelo fato de que na última campanha, há 1 ano e meio, as pessoas e empresas já terem descartados os produtos eletrônicos acumulados. A tendência é diminuir ainda mais ao longo do tempo”, explicou Daniel Gobbi, secretário do Meio Ambiente.
De acordo com ele, este ano houve muita procura por parte da rede hoteleira para realizar o descarte. Também houve grande procura de pessoas pedindo para que a secretaria buscasse nas residências o lixo.
Os Ecopontos ficarão disponíveis até esta terça-feira na Secretaria do Meio Ambiente e nos bairros Ipiranga, Jardim Paulista, Centro, Jardim Maria Casagrande Lopes, Jardim Irajá, Vila Virgínia, Jardim Marincek, Campos Elíseos, Jardim Planalto Verde e Jardim São Luis.
Entre os aparelhos eletrônicos que podem ser descartados estão: monitores, impressoras, televisores, computadores, CPUs, celulares, telefones, fax, máquinas de xerox, aparelhos de DVD, videocassete, aparelhos de som, fios, cabos e conectores, placas e circuitos eletrônicos (motherboard - placas leves e pesadas - de celulares e DVD), processadores, transformadores, HDs, CDs e drivers.
Com a frequente preocupação voltada à destinação final do lixo eletrônico e suas conseqüências em função do descarte incorreto, o 2º Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos (2012) realizou um levantamento e revelou que o brasileiro produz cerca de 2,6 kg, ao ano, de resíduos eletrônicos. Já Ribeirão Preto que conta, segundo o IBGE (2013), com aproximadamente 650 mil habitantes, a produção anual é de 1688,84 toneladas por ano de resíduos eletrônicos.
Os resíduos derivados do avanço tecnológico, tais como celulares, computadores, aparelhos de som e baterias, entre outros, tornam-se lixo contaminado, que liberam substâncias tóxicas altamente prejudiciais à saúde.
Ao descartar estes objetos junto ao lixo comum, são liberadas substâncias químicas contidas dentro dos componentes eletrônicos, tais como mercúrio, cadmo, chumbo, cobre, arsênio, lítio, entre outros. Estas substâncias penetram no solo e contaminam lençóis freáticos, que, consequentemente, contaminarão plantas e animais. Além disso, essas substâncias pesadas causam inúmeras doenças ao ser humano.