Ribeirão Preto registra 148 casos de dengue em fevereiro
17/3/2015 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Em entrevista concedida na tarde desta terça-feira, dia 16, o secretário da Saúde, Stenio Miranda, informou que no mês de fevereiro o município registrou 148 casos de dengue. Os números constam no Boletim Epidemiológico, que apontam que o acumulado do ano soma 200 casos. “Esse é o período de incidência da doença. A tendência é de que o número de casos suba nos próximos dois meses”, afirmou ele.
Levantamento realizado pela Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde aponta que o índice predial em janeiro é 4, seguindo tendência detectada em outubro do ano passado. “Esse índice varia em diferentes épocas do ano e já chegou a 7. Ele é preocupante e indica o risco de transmissão da doença”, acrescentou o secretário.
Miranda lembrou que o vírus circula em Ribeirão Preto há 25 anos e que desde 2006 o município registra casos da doença todos os anos.
Ele lembrou, no entanto, que todos os casos são acompanhados clinicamente e que as equipes de controle de vetores fazem uma varredura nas residências com casos suspeitos e no entorno para limpeza e pulverização. “85% dos criadouros continuam no interior das residências sendo que os pratos com pingadeiras representam 12,9% dos criadouros, seguidos pelas garrafas retornáveis, com 10,9%; ralos internos representam 9,1% e latas com 4,7%”, justificou.
Miranda reafirmou a necessidade da população se mobilizar e dedicar um tempo para eliminar os criadouros em suas residências, evitando desta forma, a probabilidade de uma epidemia da doença.
A região leste é a que concentra o maior número de casos: 67, seguida pela oeste com 44, central 30, norte e sul com 25 e 23 casos respectivamente. Há ainda 11 casos ainda não confirmados.
Chikungunya – O Boletim traz ainda que no mês de janeiro foram detectados três casos suspeitos de Chikungunya, doença que também é transmitida pelo Aedes Aegypti. Os casos foram registrados em janeiro, mas ainda não houve confirmação por parte do Instituto Adolpho Lutz.