Assistência Social fez atividades de Combate ao Abuso e Exploração Sexual

22/5/2015 - Ribeirão Preto - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Abordagens foram realizadas em locais com grande presença de crianças e adolescentes

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de maio, a Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) realizou palestra e abordagens preventivas em Ribeirão Preto.

Em parceria com o sistema Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) técnicos da pasta realizaram abordagens em locais detectados pela Secretaria que são mais frequentados por crianças e adolescentes, como ruas Chile, Thomaz Nogueira Gaia e avenida Portugal,  proximidades dos supermercados Extra e Pão de Açúcar, da avenida Fiusa e na avenida Independência.

Nas dependências do Sest/Senat, localizado na Rodovia Anhanguera, foi realizada palestra sobre o tema “Abuso e Exploração Sexual” proferida por técnicos do C.A. Vidas e Secretaria da Saúde. Na ocasião foram apresentados dados estatísticos de abusos no município, atuação do Peti/Semas, utilização do telefone 161 e atuação dos Conselhos Tutelares.

Boa parte da população não sabe que exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e não sabe como identificá-lo. Na exploração sexual há a utilização sexual de crianças e adolescentes com fins comerciais e lucrativos, ou seja, vendem-se seus corpos para conseguir dinheiro. Nesse caso, quase sempre existe a participação de um aliciador, ou seja, alguém que lucra intermediando a relação com o usuário ou cliente. É caracterizada também pela produção de materiais pornográficos (vídeos, fotografias, filmes, sites da internet). Daí o uso do termo “criança e/ou adolescente explorada, nunca prostituída”, porque ela é vítima de um sistema de exploração comercial da sua sexualidade.

Já o abuso é todo o ato ou brincadeira sexual, relação hetero ou homossexual, em que o agressor (adulto) tenha mais consciência do que a criança ou do que o adolescente sobre o que está fazendo. A intenção é estimular a criança ou o adolescente sexualmente, bem como utilizá-las para obtenção de satisfação sexual do abusador. Estas práticas eróticas e sexuais são impostas à criança ou adolescente por meio da violência física, de ameaças ou de induções de sua vontade.

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