da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Os vereadores Rodrigo Simões, presidente da CPI que apura os motivos da insistência da Prefeitura Municipal em realizar obras que prejudicam o patrimônio histórico, Maurício Gasparini e Coraucci Netto, membros da comissão, reuniram-se com o representante do consórcio Pró-Urbano, Carlos Roberto Cherulli, e com o gestor de projetos, Gustavo Vicentini, nesta quinta-feira, 06/10.
O consórcio é o executor das obras de construção de estações de ônibus na praça das Bandeiras, no entorno da Igreja Catedral. O assunto foi tema de CEE na Câmara Municipal e ainda gera protestos de moradores, comerciantes e frequentadores da Catedral. O padre Chico acompanhou a reunião da CPI.
O consórcio Pró Urbano, formado por empresas que fazem o transporte coletivo urbano da cidade, por contrato firmado em 2012, realiza obras do sistema de ônibus seguindo os projetos idealizados pela Prefeitura, explicou Carlos Roberto. E que não cabe às empresas se envolverem nos questionamentos da população, atendo-se aos aspectos legais dos projetos.
A construção das estações na praça das Bandeiras está orçada em R$3 milhões, e metade das obras já foi executada.
Os vereadores questionaram se o projeto em execução na praça das Bandeiras é o mesmo enviado pela Prefeitura para análise do Condephaat - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico e que foi avalizado.
Como o representante do consórcio não soube responder, para tirar as dúvidas, a CPI decidiu convocar os secretários municipais de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo, e do Planejamento e Gestão, Fernando Antônio Piccolo para a próxima reunião, já marcada para o dia 13 de outubro, às 16h30. Também vai solicitar os projetos e o estudo de impacto ambiental.