da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Chefe do Executivo discutiu panorama atual da conciliação e mediação no interesse dos municípios
O Theatro Pedro II foi palco da discussão entre o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, o desembargador José Carlos Ferreira Alves, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Guaci Sibille Leite, juiz criminal, Carlos Cezar Barbosa, vice-prefeito e secretário municipal de Assistência Social, e do vereador e analista judiciário Renato Zucoloto, sobre o panorama atual da conciliação e mediação no interesse dos municípios.
O assunto, presente no painel integrante do 1º Congresso de Municípios da Mogiana, aconteceu durante esta segunda-feira, no dia 6 de março.
O desembargador Carlos Ferreira Alves, destacou o informalismo na conciliação e enfatizou a necessidade do uso da conciliação, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc). "Existem certas situações que não podem ser resolvidas em uma ação judicial. A conciliação é o empoderamento das partes. Desafogar o Judiciário é uma mera decorrência, o importante mesmo é resolver o conflito. Antes, os números eram alarmantes, 105 milhões de ações no Brasil. Só em São Paulo, 27 milhões. Em 2012, quando foi criado o Centro Judiciário de Solução de Conflitos, foram resolvidos 550 mil casos com 99% de eficácia dos casos atendidos”, destaca.
Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto, revelou o interesse em instalar um centro de conciliação no município. “A Cultura de paz é a nova forma de encarar a necessidade de desenvolvimento. Nossa cidade de Ribeirão Preto vai trabalhar para instituir legalmente as ações do Cejusc. Vamos contar com o apoio e experiência do Dr. Guaci Sibille Leite e de todos aqueles que estão nos ajudando nesta matéria”, declarou o chefe do Executivo.