da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Em junho deste ano, foi registrado apenas um caso da doença; mas alerta à população é não facilitar
Apenas um caso de dengue foi registrado em junho deste ano. No mesmo período de 2016, foram 70 registros. A redução foi de 98,57%. Os números são da Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde e foram divulgados nesta segunda-feira, dia 17 de julho, e que estão no Boletim Epidemiológico.
No acumulado dos primeiros seis meses também ocorreu queda significativa. Foram 55 casos neste ano, contra 34.952 no primeiro semestre de 2016, uma queda de 99,85%. No primeiro semestre do ano passado, 5.840,5 por mês, em média, contraíram a doença, contra a 9,16 registros/mês no mesmo período deste ano.
O secretário de Saúde, Sandro Scarpelini, comemora os números e afirma que a limpeza, o trabalho dos agentes de saúde e a conscientização da população levaram a essa redução drástica dos casos de dengue. “O trabalho das equipes da Secretaria da Saúde foi reforçado e não para. É preciso continuar, unindo essas ações para controlar o mosquito Aedes aegypti na cidade, bloqueando o avanço das doenças que ele transmite”.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, Luzia Márcia Romanholi Passos, esclarece que, apesar de este ano continuar apresentando queda de pessoas infectadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é importante não facilitar. “A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, onde o mosquito se desenvolve”.
Já para chikungunya nenhum caso foi registrado em junho de 2016, contra um neste ano.
Foram registrados e investigados também, cinco casos suspeitos de zika vírus, mas nenhum confirmado. Em junho de 2016, foram investigados 50 casos da doença.
Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relatados em junho de 2017. No mesmo período do ano passado, foram registrados dois casos, deles, um natimorto.
De acordo com o levantamento, não foram registrados também casos de febre amarela durante os seis primeiros meses deste ano.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza), não registrou nenhum caso confirmado em Ribeirão Preto desde janeiro deste ano.