da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Estudo da Secretaria da Saúde mostra que principal motivo da ausência dos produtos está nas licitações
Levantamento feito pela Secretaria Municipal da Saúde mostra que apesar de ainda estarem em falta 16 medicamentos na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, esse é o menor número dos últimos três anos.
O principal motivo para a ausência dos medicamento é a não conclusão de licitações que são frustradas ou fracassadas. Isso ocorre quando o valor ofertado pelo fornecedor está acima do valor estimado a ser pago pela prefeitura, o que inviabiliza a efetivação da compra.
De acordo com a Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico, órgão ligado à Secretaria, o comparativo leva em conta dados estatísticos que foram contabilizados e comparados ano a ano desde 2010. Na ocasião, segundo o estudo, eram quatro os medicamentos em falta.
Mas foi no ano de 2013 que a situação começou a se agravar, com doze medicamentos faltantes. Em 2014, o número dobrou, chegando a 24 medicamentos em falta. Em 2015 eram 27 e em 2016 chegou a 66 medicamentos.
Em janeiro de 2017, a atual administração assumiu a prefeitura com o 69 medicamentos em falta, do total de 350 itens fornecidos pela rede municipal de saúde à população.
O estudo mostra ainda que em 2014, houve a falta de dois medicamentos que ficaram em falta por doze meses e em 2015, outros dois medicamentos estiveram ausentes das prateleiras por dez meses cada.
De acordo com a última atualização feita pela Divisão de Farmácia, nesta quinta-feira, 17 de agosto, a falta atinge a 16 itens, sendo que desses, dez medicamentos tiveram o processo de compra frustrado ou fracassado, isto é, quando o valor ofertado pelo fornecedor está acima do valor estimado a ser pago pela prefeitura.
Três já foram empenhados, ou seja, o processo licitatório está concluído e os medicamentos serão entregues nos próximos dias. Para um item o processo licitatório foi considerado deserto, quando não há interessado em fornecer o medicamento à prefeitura, e dois medicamentos tiveram seus processos cancelados e inseridos em nova licitação.
A responsável pela Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico, Lúcia Helena Terrenciani Rodrigues Pereira, explica que percebeu que nos últimos três anos o número de licitações fracassadas ou frustradas aumentou muito. “Isso acontece por conta da falta de credibilidade da prefeitura junto aos fornecedores adquirida, nos últimos anos, que com medo de não receber, aumentam seus preços”, revelou Lúcia Helena.
Ela avalia que essa confiança está sendo restabelecida, por conta da postura austera adotada pela atual administração, com os acordos propostos, prazos sendo cumpridos e pagamentos em dia.