da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Balanço divulgado pela Secretaria da Saúde mostra que mais de 300 focos do mosquito foram eliminados e quase 9 toneladas de entulhos foram recolhidos
Agentes de endemias fizeram uma grande mobililização contra o Aedes Aegypti
Em mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti, realizados na manhã deste sábado, dia 27 de janeiro, nas zonas Leste e Norte de Ribeirão Preto, agentes da Secretaria Municipal da Saúde e voluntários visitaram mais de 7,9 mil imóveis, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 29 de janeiro.
Ação é importante pois ajuda na eliminação dos criadouros e focos do mosquito trasmissor
Na região Norte, o 3º Mutirão de Combate ao Moquito Aedes aegypti, promovido pelas Empresas Pioneiras de Televisão (EPTV), em parceria com a Secretaria de Saúde, aconteceu nos jardins Aeroporto e Salgado Filho I, onde foram visitados 4.829 imóveis e trabalhados 2.932 imóveis; 1.874 estavam fechados e houve 23 recusas em atender os agentes de combate a endemias.
Mutirões foram concentrados nas regiões Norte e Leste
Foram identificados e eliminados 322 focos do mosquito, sendo 185 positivos, além de 148 pneus recolhidos durante as ações nos bairros.
Participaram das ações 86 agentes de combate a endemias, 17 motoristas, cinco coordenadores de campo e 13 supervisores, um total de 121 profissionais.
Quantidade de entulho e pneus inservíveis impressionou
O suporte às ações contou ainda com um caminhão e 16 viaturas (Kombi).
Há vinte dias, nos mesmos bairros, foram identificados mais de 800 focos do Aedes aegypti.
“A maior dificuldade diz respeito aos imóveis fechados, o número é muito grande e isso atrapalha muito o nosso trabalho”, afirma a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, Maria Lúcia Biagini.
Agente de endemias observa vasos de plantas que podem armazenar água
Do outro lado da cidade, na zona Leste, o mutirão contra o mosquito Aedes aegypti, organizado pela Associação de Moradores do Jardim Roberto Benedetti (Amojarb), agiu nos bairros São José, Manoel Pena, Residencial Greenville e condomínios residenciais.
Foram visitados, segundo o levantamento, 3.100 imóveis e nove caminhões e duas kombis que deram suporte às ações, transportaram 8,8 toneladas de entulhos potenciais para a proliferação do mosquito, além de 87 pneus que foram recolhidos dos bairros.
Eliminação de possíveis criadouros é a principal arma de combate à dengue
Este mutirão contou com a participação de sete agentes de combate à endemias e 40 voluntários.
"Foi um trabalho muito gratificante, exemplo para outros bairros. As associações de bairro devem ser mais dinâmicas para ajudar no combate ao mosquito, que transmite não somente a dengue, mas também a chicungunya, zika vírus e febre amarela; doenças perigosas que podem ser fatais", disse Maria Lucia Taveira, coordenadora da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde.
Os pneus recolhidos foram levados ao Ecoponto e os criadouros(entulhos e lixo), ao aterro sanitário.