da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Embora a alta seja de oito casos se comparado ao mesmo período de 2017, número é de 99,74% menor que em janeiro de 2016
O Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, apontou que houve aumento de 33% nos casos de dengue em Ribeirão Preto em janeiro deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 24 casos, contra 16 em janeiro de 2017. Aumento de oito casos.
Já em janeiro de 2016, quando houve epidemia de dengue na cidade, o número chegou a 9.346 casos da doença, o que representa queda de 99,74% nos casos deste ano, quando a comparação é com os registros de 2016.
Segundo o secretário Municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, os números registrados agora são extremamente baixos, se levarmos em consideração a epidemia que assolou Ribeirão Preto no início de 2016. Mas não deixa de ser um sinal de alerta. Embora a alta seja pequena, é preciso ter consciência sobre os cuidados que precisam ser tomados.
“O trabalho desenvolvido pelos agentes de combate a endemias durante todo o ano e a conscientização da população são fundamentais para manter a doença sob controle. Com a chegada das chuvas, a conscientização da população precisa ser redobrada”, disse o secretário, ao afirmar que somente dessa forma evitaremos a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
“É preciso dar continuidade às intervenções na cidade contra o mosquito. O trabalho foi reforçado com limpeza, orientações, palestras, para bloquear o avanço das doenças que ele transmite”, disse o secretário.
Para Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento, não se pode descuidar. “A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, que é onde o mosquito se desenvolve”, ressalta a diretora .
Já para a chikungunya não houve nenhum caso confirmado em janeiro deste ano. Também não houve registro da doença no mesmo período do ano passado.
Foram notificados e investigados, sete casos de zika vírus, mas nenhum confirmado. Em janeiro de 2017, foram investigados 24 casos da doença.
Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relatados em janeiro de 2018. No mesmo período do ano passado, também não foi confirmado nenhum caso da doença.
De acordo com o levantamento, não foi registrado nenhum caso de febre amarela no mês de janeiro de 2018. Em janeiro do ano passado também não houve registro da doença.
Com relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza), em janeiro deste ano, não houve casos confirmados em Ribeirão Preto.